Dica de como perder a dignidade em 1 minuto. Part. 2

Você, dama, vindo das compras com seu marido e desce escadas abaixo com as sacolas.
De fato, desce junto com as compras rolando num tombo retumbante e límpido.
O marido, vendo você estrupiado feito um saco de batata no chão, pega na sua mão ajudou-lhe três cavaleiros, todos três chapéu na mão, o primeiro foi seu pai, o segundo seu irmão, o terceiro foi aquele que a Teresa deu a mão e te levanta, toda Teresa e você agradece desejando se desfragmentar de tamanho vexame. Se não bastassem meus queridos leitores, aquele primeiro com toda família presente.
Mas, antes que pudesse se recuperar, a Fukushima que se formou desde o almoço leve (picanha e feijoada + coca) que você fez, quer sair e ela não escolhe hora, data ou local. Ela sai. Simplesmente sai, livre, revoltosa, sem nenhum domínio ou regra. Sai. No pior momento possível e com maior silêncio que se imagine afinal ela é egocêntrica e quer TODA a atenção só pra ela e eu, desejei não viver por aquele instante.
E sai, sem cheiro, mas com barulho que parecia o apito da fábrica da Volkswagen no ABC.

Já comprei anti-gases. Tô tomando até no café da manhã. Tô pensando em andar com uma rolha no cu afinal como disse uma amiga que riu durante 10 minutos depois que contei o causo: "Melhor uma rolha no cu que perder o marido néam?"